Comentário:
(A
celebração inicia em silêncio com a prostração do presidente da celebração,
oração e liturgia da Palavra)
Oração
PR: Lembrai-vos
de vossas misericórdias, Senhor, e santificai com vossa eterna proteção vossos
fiéis, pelos quais o Cristo vosso Filho, instituiu, por seu sangue, o mistério
pascal. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
AS:
Amém.
Liturgia
da Palavra
Primeira
Leitura (Is 52,13-53,12)
Leitura
do livro do profeta Isaías:
13Ei-lo,
o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim
como muitos ficaram pasmados ao vê-lo – tão desfigurado ele estava, que não
parecia ser um homem ou ter aspecto humano -, 15do
mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se
manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas
que jamais ouviram. 53,1Quem de nós deu crédito ao que
ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante
do Senhor, ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não
tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos
agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem
coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto;
tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A
verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo,
nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas
ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos
crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o
preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como
ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair
sobre ele o pecado de todos nós. 7Foi
maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi
atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história
de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu
povo, foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre
ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se
encontrou falsidade em suas palavras. 10O
Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele
terá descendência duradoura e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. 11Por
esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o
justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por
isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os
valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um
malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor
dos pecadores. Palavra do Senhor.
AS:
Graças a Deus.
Salmo
Responsorial 30(31)
R. Ó
Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
1.
Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado
eternamente! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me
salvareis, ó Deus fiel! – R.
2.
Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zombaria dos vizinhos / e
objeto de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua. / Os
corações me esqueceram como um morto, / e tornei-me como um vaso espedaçado. – R.
3. A
vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio / e afirmo que só vós sois o meu Deus! /
Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do
opressor! – R.
4.
Mostrai serena a vossa face ao vosso servo / e salvai-me pela vossa compaixão.
/ Fortalecei os corações, tende coragem, / todos vós que ao Senhor vos
confiais! – R.
Segunda
Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9)
Leitura
da carta aos Hebreus
Irmãos:
14Temos
um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por
isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com
efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos
então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia
e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno. 5,7Cristo,
nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e
lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa
de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o
que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. 9Mas,
na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que
lhe obedecem. Palavra do Senhor. AS: Graças a Deus.
Evangelho
(Jo
18,1-19,42)
Salve, ó
Cristo obediente! / Salve, amor onipotente, / que te entregou à cruz / e te
recebeu na luz!
1. O
Cristo obedeceu até a morte, / humilhou-se e obedeceu o bom Jesus, /
humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, / humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por
isso o Pai do céu o exaltou, / exaltou-o e lhe deu um grande nome, / exaltou-o
e lhe deu poder e glória, / diante dele céus e terra se ajoelhem!
PR: O
Senhor esteja convosco.
AS: Ele
está no meio de nós!
PR: PAIXÃO
de Nosso Senhor Jesus Cristo † segundo João.
(Não
se diz: Glória a vós, Senhor!)
N (Narrador):
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado
da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também
Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os
seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados
e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas,
tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de
tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: P (Presidente):
A quem procurais? N: 5Responderam: G (Grupo
ou assembleia): A Jesus, o nazareno. N: Ele disse: P: Sou eu.
N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando
Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De
novo lhes perguntou: P: A quem procurais? N: Eles responderam: G: A
Jesus, o nazareno. N: 8Jesus
respondeu: P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então
deixai que estes se retirem. N: 9Assim
se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me
confiaste”. 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O
nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: P:
Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu? N:
12Então
os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o
amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro
de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”.
15Simão
Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo
sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro
ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo
sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para
dentro. 17A
criada que guardava a porta disse a Pedro: L (Leitor): Não pertences
também tu aos discípulos desse homem? N: Ele respondeu: L: Não!
N: 18Os
empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia
frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto,
o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu
ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: P: Eu falei às
claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus
se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por
que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
disse. N: 22Quando Jesus falou isso, um
dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: L: É assim que
respondes ao sumo sacerdote? N: 23Respondeu-lhe
Jesus: P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me
bates? N: 24Então Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o
sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em
pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: G: Não és tu, também, um dos
discípulos dele? N: Pedro negou: L: Não! N: 26Então
um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado
a orelha, disse: L: Será que não te vi no jardim com ele? N: 27Novamente
Pedro negou. E, na mesma hora, o galo cantou. 28De
Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos
não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então
Pilatos saiu ao encontro deles e disse: L: Que acusação apresentais contra este
homem? N: 30Eles responderam: G: Se
não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti! N: 31Pilatos
disse: L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei. N:
Os judeus lhe responderam: G: Nós não podemos condenar ninguém à
morte. N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
significando de que morte havia de morrer. 33Então
Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: L: Tu
és o rei dos judeus? N: 34Jesus respondeu: P: Estás
dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim? N: 35Pilatos
falou: L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te
entregaram a mim. Que fizeste? N: 36Jesus
respondeu: P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste
mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui. N: 37Pilatos
disse a Jesus: L: Então tu és rei? N: Jesus respondeu: P:
Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho
da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz. N: 38Pilatos
disse a Jesus: L: O que é a verdade? N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao
encontro dos judeus e disse-lhes: L: Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos judeus? N: 40Então,
começaram a gritar de novo: G: Este não, mas Barrabás! N:
Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar
Jesus. 2Os
soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.
Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se
dele e diziam: G: Viva o rei dos judeus! N: E davam-lhe
bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: L:
Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro
nele crime algum. N: 5Então Jesus veio para fora,
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: L:
Eis o homem! N: 6Quando viram Jesus, os sumos
sacerdotes e os guardas começaram a gritar: G: Crucifica-o! Crucifica-o!
N: Pilatos respondeu: L: Levai-o vós mesmos para o crucificar,
pois eu não encontro nele crime algum. N: 7Os
judeus responderam: G: Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele
deve morrer, porque se fez Filho de Deus. N: 8Ao
ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou
outra vez no palácio e perguntou a Jesus: L: De onde és tu? N:
Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: L:
Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade
para te crucificar? N: 11Jesus respondeu: P: Tu
não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem
me entregou a ti, portanto, tem culpa maior. N: 12Por
causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: G: Se
soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se
contra César. N: 13Ouvindo essas palavras,
Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
Pavimento, em hebraico “Gábata”. 14Era o
dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: L:
Eis o vosso rei! N: 15Eles, porém, gritavam: G:
Fora! Fora! Crucifica-o! N: Pilatos disse: L: Hei de
crucificar o vosso rei? N: Os sumos sacerdotes responderam: G: Não
temos outro rei senão César. N: 16Então
Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico
“Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada
lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever
um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus nazareno, o rei
dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o
lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava
escrito em hebraico, latim e grego. 21Então
os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: G: Não escrevas “o
rei dos judeus”, mas sim o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”. N: 22Pilatos
respondeu: L: O que escrevi está escrito. N: 23Depois
que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em
peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: G:
Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será. N:
Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e
lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao
lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: P: Mulher, este é o teu
filho. N: 27Depois disse ao discípulo: P:
Esta é a tua mãe. N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois
disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se
cumprisse até o fim, disse: P: Tenho sede. N: 29Havia
ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de
vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele
tomou o vinagre e disse: P: Tudo está consumado. N: E, inclinando
a cabeça, entregou o espírito.
(Todos se ajoelham ou inclinam a cabeça e faz-se uma pausa.)
N: 31Era o
dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos
ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa
solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram
as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se
aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um
soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele
que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a
verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso
aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos
seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para
aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de
Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus
-, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José
veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o
mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta
quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então
tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar. 41No
lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por
causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que
colocaram Jesus. Palavra da salvação.
AS:
Glória a vós, Senhor.
Homilia
Oração
Universal
I.
Pela santa Igreja
Oremos,
irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus
lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma
vida calma e tranquila, para sua própria glória.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os
povos, velai sobre a obra do vosso amor, para que vossa Igreja, presente no
mundo inteiro, persevere inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por
Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém
II.
Pelo Papa
Oremos
pelo nosso santo Padre, o Papa (N.) para que Deus nosso Senhor, que o escolheu
para o episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, para governar
o povo santo de Deus.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, em cuja sabedoria tudo tem seu fundamento, dignai-vos
escutar nossos pedidos e protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para
que o povo cristão, que governais por meio dele, possa crescer em sua fé. Por
Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém
III.
Por todos os membros da Igreja
Oremos
pelo nosso Bispo Josafá, por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja
e por todo o povo fiel.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o
corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos pelos vossos ministros,
e fazei que todos, pelo dom da vossa graça, vos sirvam com fidelidade. Por
Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém
IV.
Pelos catecúmenos
Oremos
pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor e nosso Deus abra os ouvidos dos seus
corações e a porta da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do
batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus,
nosso Senhor.
PR: Deus eterno
e todo-poderoso, que por novos filhos e filhos tornais fecunda a vossa Igreja,
aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos
na fonte do batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo
nosso Senhor.
AS:
Amém
V.
Pela unidade dos cristãos
Oremos
por todos os nossos irmãos e irmãs que creem no Cristo, para que o nosso Deus e
Senhor se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem
segundo a verdade.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está
unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços
da caridade unam os que foram consagrados por um só Batismo. Por Cristo, nosso
Senhor.
AS:
Amém
VI.
Pelos judeus
Oremos
pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, para que
lhes conceda crescer na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus
descendentes, escutai benigno as preces da vossa Igreja. Que o povo da
primitiva aliança chegue à plenitude da redenção. Por Cristo nosso Senhor.
AS:
Amém
VII. Pelos que não creem em Cristo
Oremos
pelos que não creem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam
também ingressar no caminho da salvação.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem no Cristo, que, caminhando sob o
vosso olhar com sinceridade de coração, encontrem a verdade. E nós, amando-nos
melhor uns aos outros, participando com maior solicitude do mistério da vossa
vida, sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa bondade, por Cristo,
nosso Senhor.
AS:
Amém
VIII.
Pelos que não creem em Deus
Oremos
pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando de coração sincero o que é
reto, mereçam chegar ao Deus verdadeiro.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu
coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós
achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo
os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que
creem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e
Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém
IX.
Pelos governantes
Oremos
por todos os governantes: que Deus nosso Senhor, segundo sua vontade, lhes
dirija o espírito e o coração para a verdadeira paz e liberdade de todos.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o
direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa
graça se consolidem por toda a terra a prosperidade das nações, a segurança da
paz, e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém
X. Por
todos os que sofrem
Oremos,
amados irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, que livre o mundo de todo
erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os
cativos, vele pela segurança dos viajantes, repatrie os exilados, dê a saúde
aos doentes e a salvação aos que agonizam.
PR: Deus
eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que
labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais
forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro
da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém.
Adoração
de Cristo na Cruz
Motivação:
(Por
três vezes, o presidente apresenta a Cruz):
PR: Eis o
lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
AS:
Vinde, adoremos.
(A
adoração pessoal ficará para o final da celebração)
Rito
da Comunhão
PR: Rezemos com amor e confiança a
oração que o próprio Jesus nos ensinou:
AS: Pai
nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso Nome. Venha a nós o vosso
reino. Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de
cada dia nos daí hoje. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do
mal.
PR: Livrai-nos de todos os males, ó
Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos
sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a
feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
AS: Vosso é
o reino, o poder e a glória para sempre!
(Ao apresentar a sagrada Hóstia:)
PR: Felizes os convidados para Ceia
do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
AS: Senhor,
eu não sou digno (a) de que entreis
em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo (a).
Comunhão:
“Eu vim
para que todos tenham vida, / que todos tenham vida plenamente”.
1.
Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; / Reconstrói a tua vida em
comunhão com teu irmão: / Onde está o teu irmão, / eu estou presente nele.
2. “Eu passei
fazendo o bem, / eu curei todos os males”. / Hoje és minha presença junto a
todo sofredor: / Onde sofre o teu irmão, / eu estou sofrendo nele.
3.
“Entreguei a minha vida pela salvação de todos”; / Reconstrói, protege a vida
de indefesos e inocentes: / Onde morre o teu irmão, / eu estou morrendo nele.
4. “Vim
buscar e vim salvar o que estava já perdido”; / Busca, salva e reconduze a quem
perdeu toda a esperança: / Onde salvas teu irmão, / tu me estás salvando nele.
5. “Este
pão, meu corpo e vida para a salvação do mundo”; / É presença e alimento nesta
santa comunhão: / Onde está o teu irmão, / eu estou, também, com ele.
6.
“Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa”; / “Eu não deixo perecer nenhum
daqueles que são meus”: / Onde salvas teu irmão, / tu me estás salvando nele.
7. “Da
ovelha desgarrada eu me fiz o Bom Pastor”; / Reconduze, acolhe e guia a quem de
mim se extraviou: / Onde acolhes teu irmão, / tu me acolhes, também, nele.
Depois
da comunhão
PR: Ó Deus
eterno e todo-poderoso, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do
vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela
participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo,
nosso Senhor.
AS: Amém.
Oração
sobre o povo
PR: Que a
vossa bênção, Senhor, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a
morte do vosso Filho na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso perdão,
seja dado o vosso consolo, cresça a fé verdadeira e a redenção eterna se
confirme. Por Cristo, nosso Senhor.
AS:
Amém.
Adoração da Cruz: 214 (para o final da
celebração, na adoração pessoal)
Bendita e
louvada seja / a Paixão do Redentor,
/: que por nós sofreu martírios, / morreu
por nosso amor! :/
2. Os
céus cantam a vitória / de nosso Senhor Jesus; /: cantemos também na terra/ louvores à Santa Cruz! :/
3.
Humildes e confiantes / levemos a nossa cruz; /: seguindo sublime exemplo de nosso Senhor Jesus! :/
4.
Cordeiro imaculado, / por todos morreu Jesus; /: pagando as nossas culpas / é rei pela sua Cruz :/
5.
Sustenta gloriosamente / nos braços ao bom Jesus; /: sinal de esperança e vida, / o lenho da santa Cruz :/
6. É arma
em qualquer perigo, / É raio de eterna luz; /:
bandeira vitoriosa / o santo sinal da cruz :/
7. Ao povo aqui reunido / daí graça, perdão e luz; /: salvai-nos, ó Deus clemente, / em nome da Santa Cruz! :/